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Location: Maia, "Dal Duero ata Lima", Portugal

Mulher para quem escrever Poesia é tão importante como respirar.

Saturday, April 15, 2006

CANTAR DE AMIGO

(2ª.carta)



Eu canto Amigo meu, à Paz que anseio
Que no ventre traz a Liberdade
E com lágrimas amargas de permeio
A ti, canto um poema de saudade.

Eu canto à Pátria nossa, Pátria amada
(Tão velho e tão criança este País)
E meu canto, e à paz mais desejada
Que é ugrente criar, desde a raíz!

E é também urgente e tu sabias
Acabar de vez co'as agonias
Que a incerteza gera a seu jeito;

Ai Zeca, meu Amigo, meu Irmão,
Quanta falta de Paz, se não há pão
Quando dor abafada em nosso peito!...


Maria Mamede

3 Comments:

Blogger José Gomes said...

Mamede,
Afinal vou dar o dito por não dito (vê o teu outro blog).
Sabes bem que esta carta (aliás todas as cartas, apesar de tu gostares mais de umas do que outras)é aquela que sempre gostei muito...
E o Zeca, lá onde está, tenho a certeza que a recolheu num cantinho do seu coração grande como o Universo.
Bem hajas por ser mais uma voz a lembrar ABRIL...
Um beijo

3:15 AM  
Blogger De Amor e de Terra said...

Olá Amigos!
Com flores também se pode fazer revoluções, cantar e falar de amor, entre outras coisas.
E estas minhas (cravos rubros) destas e doutras primaveras, são memórias, saudades e esperanças, dum Abril e dum Maio (talvez utópico) por que anseia a minha alma.
Beijos para os dois

Maria Mamede

5:57 AM  
Blogger lique said...

Bela essa carta ao Zeca! Um lindo canto de Abril.
Beijinhos

8:30 AM  

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