CANTAR DE AMIGO
(2ª.carta)
Eu canto Amigo meu, à Paz que anseio
Que no ventre traz a Liberdade
E com lágrimas amargas de permeio
A ti, canto um poema de saudade.
Eu canto à Pátria nossa, Pátria amada
(Tão velho e tão criança este País)
E meu canto, e à paz mais desejada
Que é ugrente criar, desde a raíz!
E é também urgente e tu sabias
Acabar de vez co'as agonias
Que a incerteza gera a seu jeito;
Ai Zeca, meu Amigo, meu Irmão,
Quanta falta de Paz, se não há pão
Quando dor abafada em nosso peito!...
Maria Mamede
(2ª.carta)
Eu canto Amigo meu, à Paz que anseio
Que no ventre traz a Liberdade
E com lágrimas amargas de permeio
A ti, canto um poema de saudade.
Eu canto à Pátria nossa, Pátria amada
(Tão velho e tão criança este País)
E meu canto, e à paz mais desejada
Que é ugrente criar, desde a raíz!
E é também urgente e tu sabias
Acabar de vez co'as agonias
Que a incerteza gera a seu jeito;
Ai Zeca, meu Amigo, meu Irmão,
Quanta falta de Paz, se não há pão
Quando dor abafada em nosso peito!...
Maria Mamede
3 Comments:
Mamede,
Afinal vou dar o dito por não dito (vê o teu outro blog).
Sabes bem que esta carta (aliás todas as cartas, apesar de tu gostares mais de umas do que outras)é aquela que sempre gostei muito...
E o Zeca, lá onde está, tenho a certeza que a recolheu num cantinho do seu coração grande como o Universo.
Bem hajas por ser mais uma voz a lembrar ABRIL...
Um beijo
Olá Amigos!
Com flores também se pode fazer revoluções, cantar e falar de amor, entre outras coisas.
E estas minhas (cravos rubros) destas e doutras primaveras, são memórias, saudades e esperanças, dum Abril e dum Maio (talvez utópico) por que anseia a minha alma.
Beijos para os dois
Maria Mamede
Bela essa carta ao Zeca! Um lindo canto de Abril.
Beijinhos
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