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Location: Maia, "Dal Duero ata Lima", Portugal

Mulher para quem escrever Poesia é tão importante como respirar.

Wednesday, January 31, 2007

MINHA MÃE, EU QUERO IR...



Minha Mãe eu quero ir
Ver as fitas que lá vão
Na sala do torna a vir
Onde mora o Capelão.

Minha Mãe, eu quero ir
Que me leva o meu João...

Minha Mãe eu quero ir
Não venha dizer que não
O cinema é o mundo a abrir
Na parede do salão.

Minha Mãe deixe-me ir
Que me leva o meu João...

Minha Mãe há tanta cousa
Que eu queria conhecer
Até sem livros nem lousa
A gente pode aprender.

Minha Mãe, deixe-me ir
Que o João me vem trazer...

Venha daí minha Mãe
Ver as fitas do cinema
O mundo é nosso também
Naquela tela pequena.

Minha Mãe, vamos os três
Pra não ficarmos com pena!...


MARIA MAMEDE

3 Comments:

Blogger jorge esteves said...

Poesia que traz aos olhos memórias da cantares antigos, na cadência do verso ao sabor do coração. Lindo!...

4:00 AM  
Blogger RosaTeixeiraBastos said...

Que demais, Maria!
Mas tens de democratizar o acesso aos comentários...
Um beijo.

5:04 PM  
Blogger BlueShell said...

Adorável!
BShell

8:53 AM  

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