PREMONIÇÕES
Tenho o olhar cheiínho de horizontes
No peito aberto eu trago a luz do sol
Em meus olhos, quase verdes, cantam fontes
Mágico enleio da alvorada ao arrebol...
Tenho no ouvido, soluços e gemidos
De dor e de prazer, no cais do tempo
E na voz, cantares antes ouvidos
E gritos de revolta e esquecimento...
Tenho nas mãos o gesto e a paisagem
Desenho a carvão da outra margem
Retratos de quem eu hei-de ser;
E trago marés, no corpo inteiro
E voo de aves e o beijo primeiro
E vidas, muitas vidas por viver!...
Maria Mamede
Tenho o olhar cheiínho de horizontes
No peito aberto eu trago a luz do sol
Em meus olhos, quase verdes, cantam fontes
Mágico enleio da alvorada ao arrebol...
Tenho no ouvido, soluços e gemidos
De dor e de prazer, no cais do tempo
E na voz, cantares antes ouvidos
E gritos de revolta e esquecimento...
Tenho nas mãos o gesto e a paisagem
Desenho a carvão da outra margem
Retratos de quem eu hei-de ser;
E trago marés, no corpo inteiro
E voo de aves e o beijo primeiro
E vidas, muitas vidas por viver!...
Maria Mamede
2 Comments:
Fazer versos é uma arte; mas só o coração é poeta. Vê-se, aqui.
afectuosamente
Olá meu Amigo!
Obrigada.
...mas poeta, é também aquele(a) que sabe sentir, ouvir, ver, com o coração essa mesma poesia, ainda que a não escreva!
Um abraço de tinta permanente da
Maria Mamede
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