CANTAR DE AMIGO
(2ª.carta)
Eu canto Amigo meu, à Paz que anseio
Que no ventre traz a Liberdade
E com lágrimas amargas de permeio
A ti, canto um poema de saudade.
Eu canto à Pátria nossa, Pátria amada
(Tão velho e tão criança este País)
E meu canto, e à paz mais desejada
Que é ugrente criar, desde a raíz!
E é também urgente e tu sabias
Acabar de vez co'as agonias
Que a incerteza gera a seu jeito;
Ai Zeca, meu Amigo, meu Irmão,
Quanta falta de Paz, se não há pão
Quando dor abafada em nosso peito!...
Maria Mamede
(2ª.carta)
Eu canto Amigo meu, à Paz que anseio
Que no ventre traz a Liberdade
E com lágrimas amargas de permeio
A ti, canto um poema de saudade.
Eu canto à Pátria nossa, Pátria amada
(Tão velho e tão criança este País)
E meu canto, e à paz mais desejada
Que é ugrente criar, desde a raíz!
E é também urgente e tu sabias
Acabar de vez co'as agonias
Que a incerteza gera a seu jeito;
Ai Zeca, meu Amigo, meu Irmão,
Quanta falta de Paz, se não há pão
Quando dor abafada em nosso peito!...
Maria Mamede